segunda-feira, 23 de junho de 2008

Alegrias e tristezas

Entre alegrias e tristezas o mundo continua a girar. Lá por fora mais do mesmo, os ditames do mercado, alheios como sempre às necessidades bem reais das pessoas, impulsionam os ganhos conseguidos com o aumento do petróleo. Não é tanto a lei da oferta e da procura que dita este aumento generalizado, disto não tenhamos dúvidas. Os maiores produtores de crude já o disseram. Pagamos agora a factura da ausência de produtos financeiros sólidos que satisfaçam generosamente os investidores e especuladores. A política do aqui e do agora no domínio económico esgotou-se. Há que dar lugar à política do aqui, agora e para o futuro no domínio social, pensado de forma sustentada e coerente. É hora sobretudo de "ensinar a pescar", e não tanto de "pescar sem ensinar".
Por cá, o tempo gira de igual modo entre tristezas e alegrias. Umas quantas alegrias vindas de outras tantas vitórias no Europeu de Futebol, uma ou outra tristeza na sequência da eliminação da selecção nacional nos quartos de final frente à Alemanha. Mais uma vez se provou que os erros pagam se caro, e que a lição estuda se antes do jogo não a meio. Nestas coisas antes de se desculparem os erros devem se evitá-los. Uma palavra de apreço para a inegável qualidade de Deco e a inegável energia de João Moutinho.
Uma futura e espero que provável alegria ainda: a mais que justa aplicação da chamada taxa Robin dos Bosques aos lucros especulativos das petrolíferas.
A terminar uma tristeza: confirmou se o que já se sabia à muito, o Ministério da Educação governa única e exclusivamente com base nas estatísticas e nos rankings, os exames nacionais do 9º e 12º anos comprovadamente fáceis disso são exemplo.
O futuro não é o futuro estatístico é um futuro de pessoas realmente preparadas para as dificuldades.

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