
O momento é marcante, faz-se história e nós somos espectadores atentos. Mas fazer história não é exactamente a mesma coisa que ficar na história. Os momentos ficam registados na história cronológica, os homens e mulheres que ficam na história perduram para sempre na memória colectiva. É este o grande desafio que se coloca neste tempo cronológico de "Inverno das nossas dificuladdes", de crise. É altura de dar sentido ao sentido da palavra crise, é tempo de "viragem na doença", de "julgamento", de "separar, decidir, julgar" (significados etimológicos da palavra). Só dar sentido a este sentido fará de um homem um grande homem que perdurará nos anais na história como aquele que com esperança e virtude soube guiar a luz da liberdade por caminhos audaciosos.
Para o bem de todos, assim seja